Aconteceu
no ultimo domingo (10/09) a 11° Parada do Orgulho Gay da Bahia, o evento contou
com 10 Trios e arrastou um público de cerca de 400 Mil Pessoas.
Ao
final da passagem dos trios o Presidente da ABES, Wesley Masil, caminhava na
praça Campo Grande junto ao Vice Presidente da UBES na Bahia, Mardel Melo, e a
diretora de Políticas Educacionais da ABES, Rennata Almeida, quando foi covardemente
atacado em uma ação de homofobia. Um homem não identificado apareceu e o golpeou
violentamente na boca. Populares que assistiram o ato covarde de agressão
ajudaram na condução do jovem secundarista ao hospital, enquanto outros
procuraram a polícia militar para relatar o acontecido, a polícia infelizmente
não de a menor atenção ao ocorrido.“Ouvimos
falar e vemos de casos de homofobia, mas nunca esperamos que aconteça com pessoas
próximas e, principalmente, conosco. Estava rindo, feliz, o dia tava sendo
divertido até o acontecido. O lugar mais surreal onde poderia esperar isso
acontecer seria na própria parada do orgulho gay. É lamentável, ainda não
acredito que fui agredido sem motivo.” Comenta Wesley sobre a covardia.
A
situação é ainda pior ao Procurar a Delegacia para registrar queixa:
“Na
delegacia, foi dificuldade. O policial perguntou se eu lembrava a cara do
agressor e se sabia onde ele mora, quando respondi que não, não o conheço, que
eu estava na rua e fui agredido sem motivo, o policial perguntou o porque então
registrar a ocorrência, eu disse que era necessário porque muitos crimes de homofobia
acontecem diariamente. Depois de muita insistência, fomos atendido por outro
policial que se propôs a fazer o Boletim de Ocorrência, então Rennata descreveu
o agressor. A situação foi muito ruim todos me olharam de forma estranha, falar
em homofobia é como se fosse falar uma coisa de outro mundo, desconexa da
realidade policial. Na delegacia, eu e Rennata questionamos o porque de ter
vários cartazes sobre diversos temas, desde doação de sangue a violência contra
mulher e nenhum que tratasse de homofobia e a resposta que obtivemos foi a
seguinte: Reclame com quem faz os cartazes. Por fim no Boletim de Ocorrência
constou Agressão, isolando o fato do que motivou a agressão que foi nitidamente
HOMOFOBIA”. Relato de como foi a experiência do registro na Delegacia da 1°
Circunscrição Policial.
Boletim de OcorrÊncia |
É
lamentável que ver que no espaço de luta dos direitos LGBT ainda é forte a
expressão da Homofobia que ataca e agride covardemente as pessoas sem motivos.
A
ABES e UEB repudiam ações de homofobia e continuarão travando o debate e
fortalecendo a luta pelos direitos LGBT. O número de assassinato de homossexuais
cresce cada vez mais no Brasil, no ano passado 266 crimes dessa natureza foram
registrados, entre os estados a Bahia liderou o Ranking com 28 assassinatos, um
dos casos mais assustadores que aconteceu esse anos foi no dia 24/6, na cidade
de Camaçari, quando oito homens agrediram até a morte um jovem de 22 anos, José
Leonardo da Silva estava abraçado com seu irmãos gêmeo, José Leandro, quando
foi covardemente atacado.
É
necessária a efetivação imediata de Políticas Públicas que garantam os direitos
dos LGTB e que torne crime a homofobia
Isso é um absurdo!!!
ResponderExcluirAté quando viveremos numa sociedade hipócrita como esta???
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