A
capital paulistana foi palco do mais importante encontro da Associação Nacional
de Pós Graduandos, o seu 23º Congresso Nacional. Durante os dias 3 a 5, a
UNIFESP recebeu mais de 2 mil estudantes pós-graduandos de todo o país para
votar a nova diretoria da entidade e deliberar sobre a plataforma de atuação
que a ANPG seguirá nos próximos dois anos.
O
fórum da entidade reuniu 274 delegados, sendo 42% de mulheres, de 45
instituições de ensino superior, que elegeram a mestranda em comunicação pela
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Luana Bonone, da “Chapa
Unificada”, a nova presidenta. A chapa recebeu o apoio da ex-presidente da
entidade, Elisangela Lizardo: “Defendo essa chapa, uma chapa representativa que
vai colorar todo o suor liberado por cada pós-graduando desse país”, afirmou.
PLENÁRIA APROVA CARAVANA DA ANPG
Após
o anúncio de reajuste de 10% no valor das bolsas, vitória que a entidade
conquistou a partir da principal campanha da última gestão, a plenária final
aprovou a continuidade da campanha por um reajuste de 40% com a realizaçãode
uma Caravana em Brasília, a realizar-se em agosto, após a posse da nova
diretoria.
“Queremos a reposição da inflação e ganho
real, mas é preciso uma política permanente de reajustes, valorização e
ampliação das bolsas dos pós-graduandos”, defendeu Luana.
Além
disso, durante a plenária final, também foram aprovados uma Carta aberta dos
estudantes da Universidade de São Paulo, a continuidade da campanha de aumento
de 40% nas bolsas e a Caravana da ANPG, em defesa dos 40% do reajuste, que
acontecerá em agosto.
Outra
resolução aprovada foi a constituição de um novo marco regulatório de ciência e
tecnologia para que a pesquisa seja voltada para o desenvolvimentodo país e
considere as desigualdades sociais, a difusão da cultura e a ciência
humanizada.
DEBATES FOCAM EM DESENVOLVIMENTO
NACIONAL
Ao
longo dos três dias, convidados, vindos de 18 estados do país, conduziram
discussões em grupos debates temáticos, conferências e apresentaram seus trabalhos
na mostra científica.
Um
dos temas centrais do congresso foi o desenvolvimento nacional, com principal
enfoque na urgência da destinação de maiores investimentos para educação,
ciência, tecnologia e inovação.
“As
novas resoluções acerca da necessidade da produção inovação tecnológica do país
carece de uma política econômica que garanta de fato que a indústria nacional,
que os setores privados e públicos consigam investir em uma inovação que atenda
a demanda de crescimento do país e que, em especial, atenda a demanda de elevação
da qualidade de vida do povo”, comentou Elisangela.
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