A
Secretária Nacional de Juventude, Severine Macedo que deu posse à mesa diretora
do CONJUVE elogiou a maturidade dos conselheiros que de forma consensual
elegeram, sem disputa, a nova direção do CONJUVE.
A
eleição de Ângela para o Conselho marca a ascensão que muitos jovens
experimentaram desde a implantação da política nacional de juventude, em 2005,
com a criação do CONJUVE e da Secretaria Nacional de Juventude. Em sete de
julho de 2010, a PEC 42/2008 foi
aprovada no Senado Federal (dando origem à Emenda Constitucional n°65/2010),
incluindo o termo Juventude na Constituição. E em 15 de fevereiro de 2012, a
Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou o Estatuto
da Juventude.
Além
das conquistas institucionais, a execução de programas especificamente voltados
à juventude, como Projovem, ProUni, Reuni e Pronatec acabaram por, nas palavras
da novapresidente “promover uma contaminação positiva” em torno de políticas
públicas para esta parcela estratégica da sociedade.
“Recebo
com otimismo esta tarefa. Estou certa de que é um grande momento para a
afirmação da juventude no país. Vivemos o maior período de democracia
ininterrupta e o Brasil vem crescendo alicerçado em três pilares: crescimento
econômico, diminuição das desigualdades e consolidação dos direitos sociais.
Essa combinação beneficia o cenário das políticas públicas para a juventude
brasileira”, pontuou Ângela.
Em
relação aos desafios dessa gestão, Ângela apontou três destaques: a ampliação
da articulação com os Ministérios, como forma de capilarizar e fortalecer as
ações do CONJUVE (que é um conselho consultivo); o enfrentamento à violência,
uma pauta estabelecida e reafirmada nas Conferências Nacionais de Juventude
(2008 e 2011) e a agenda nacional do trabalho decente, visando garantir
remuneração justa e possibilidade de conciliação entre trabalho e estudo.
“A
precarização do trabalho juvenil é uma de nossas preocupações. O desemprego
entre os jovens é três vezes maior que a média nacional. Os 50 milhões de
jovens deste país precisam contar com uma rede de apoio e representação, para
isso trabalharemos firme na articulação do CONJUVE com os conselhos estaduais e
municipais, promovendo e ampliando a participação social na construção de
políticas públicas de, para e com a juventude”, finalizou.
Angela com Coselheiros do Cejuvez |
O CONJUVE
O
Conselho Nacional de Juventude foi criado em 2005 pela Lei 11.129, a mesma que
instituiu a Secretaria Nacional de Juventude, vinculada à Secretaria-Geral da
Presidência da República, e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens
(Projovem). O Conselho tem, entre suas atribuições, a de formular e propor
diretrizes voltadas para as políticas públicas de juventude, desenvolver
estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens e promover o
intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais.
Os
membros do Conselho são escolhidos para mandato de dois anos, mediante eleição
direta, e os cargos de presidente e vice-presidente são alternados, a cada ano,
entre governo e sociedade civil.
Para
a nova gestão do CONJUVE foram eleitos 40 conselheiros titulares e suplentes
que representam movimentos, associações, organizações, redes, fóruns e
entidades de apoio às políticas públicas de Juventude. A ANPG foi eleita para
uma vaga, Como titular, assumirá a vaga Luana Bonone, presidenta da ANPG. Além
da missão de dar continuidade aos trabalhos já desenvolvidos pelo Conselho, o
colegiado terá vários outros desafios. Já entre as primeiras ações está a
mobilização e participação na Conferência Rio+20, que acontece em junho, além
de encaminhar e responder as demandas apontadas na 2ª Conferência Nacional de
Juventude.
Comentários
Postar um comentário