Os
professores da rede estadual de ensino da Bahia deflagraram greve no dia 11/04
(quarta feira), diante da falta de diálogo por parte do Governo do Estado decidiu
em assembleia geral ocupar a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) após ato em
frente à governadoria do estado. Cerca de 3 mil pessoas entre trabalhadores,
professores e estudantes participaram do ato. Segundo Rui Oliveira, Presidente
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB) declarou que a ocupação
assim como a greve é por tempo indeterminado, amanhã (19/04), quinta feira, os
professores farão nova assembleia geral na ALBA para definir os rumos da greve
e se continuarão ocupando o espaço.
A
greve foi deflagrada pelo não cumprimento do acordo assinado pelo Governador
Jaques Wagner referente ao aumento do salário dos professores em 22,22%,
fazendo-se cumprir a lei que regulamenta o piso da categoria.
Até então o Governador do Estado não se
pronunciou positivamente para avançar no diálogo com os professores, primeiro
tachou a greve de ilegal e depois Caio Druso, procurador do Estado declarou que
será cortado ponto dos professores.
Esperamos
que esse impasse seja resolvido da melhor forma possível, a retomada imediata
do diálogo.
Abaixo
confira vídeo da ocupação:
Nota da Associação Baiana Estudantil Secundarista (ABES) e da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES) sobre a greve dos professores:
Professores
da rede estadual de ensino, em assembleia realizada quarta feira (11/04) pela
manhã, deflagraram greve da categoria por tempo indeterminado. O principal
motivo da greve é que o Governo do Estado não cumpriu a Lei Federal que
regulamenta o piso salarial dos professores, segundo os dirigentes do Sindicato
dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) a greve só irá terminar
quando o reajuste de 22,22% for alcançado.
Diante desse cenário, a
Associação Baiana Estudantil Secundarista (ABES),
entidade representativa dos estudantes secundaristas da Bahia, que sempre lutou
para que a escola fosse um espaço democrático, entende a legitimidade da greve
da categoria e apoia a luta das e dos trabalhadores. Reafirmamos a nossa
opinião sobre a consolidação de uma educação de qualidade e isso passa pela
valorização das e dos profissionais da educação.
Estaremos do lado dos
professores, defendendo os direitos da categoria e lutando para que o Governado
da Bahia pague o aumento regulamentado pelo MEC. Contamos com a sensibilidade
do Governador Jaques Wagner para que esse impasse seja logo resolvido, efetive
o direito da categoria já garantido por lei e para que principalmente os estudantes
não tenham a qualidade de ensino, que já é precária, ameaçada infligindo às
normas regidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
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