A manifestação começou no Campo Grande e percorreu a avenida Sete de Setembro até a Praça Castro Alves. Durante todo o percurso, os estudantes protestaram contra o aumento da tarifa do transporte coletivo e pediram a reativação do Conselho Municipal de Transporte, que são bandeiras prioritárias para o movimento estudantil de Salvador; reivindicaram ainda a reestruturação de escolas e universidades estaduais, além do investimento de 50% dos recursos oriundos da exploração do pré-sal e de 10% do PIB na educação, uma pauta histórica do movimento estudantil.
“Nós tivemos o PNE aprovado em 2001 com a meta de 7% para a educação, mas sua validade acabou em 2010, sem chegar à 4,5% do PIB em educação. O saldo não foi tão quantitativo em relação ao período anterior. Hoje, o governo está apresentando um novo PNE ainda com 7% para a educação e nós estamos fazendo manifestações em todo o país para pressionar o governo pela implementação imediata de 7% do PIB no PNE, mas que até 2014 chegue aos 10% para a educação. O governo precisa sinalizar com esta possibilidade”, acrescentou Meira.
Os estudantes estão reivindicando também que a educação fique fora do corte de gastos do orçamento anunciado no início do ano pelo governo federal. “O governo já cortou 10% da verba de custeio das universidades, que envolve assistência estudantil. Nós estamos ai nos apresentando nas ruas para pedir que Dilma volte atrás. O corte é contraditório com as políticas implementadas para garantir o acesso de mais estudantes pobres nas universidades, com a reserva de vagas, os novos cursos e os cursos noturnos. Isto aumenta a demanda por assistência estudantil. Se as universidades já não conseguem dar conta da demanda hoje, que dirá com os cortes”, argumenta o presidente da UEB.
A reestruturação das universidades e escolas estaduais também são pautas prioritárias para a UEB. “Esta é uma bandeira da nossa gestão à frente da UEB. Queremos retomar uma discussão mais responsável sobre os problemas das universidades estaduais. Sobre a falta de professores, os problemas com as bibliotecas, com a falta de assistência estudantil, além da implementação do Plano Estadual de Assistência Estudantil, com rubrica específica no orçamento”, disse Vladimir Meira.
A manifestação de hoje foi apenas o início de um calendário de atividades que deve movimentar os estudantes nos próximos meses. No dia 28, tem jornada de lutas na Unime de Lauro de Freitas, onde os alunos estão reivindicando redução da mensalidade e mais qualidade no ensino. No dia 29, o pessoal da UESC em Itabuna/ Ilhéus vai fazer uma jornada de lutas, com manifestações na porta da universidade para convocar os estudantes para virem a Salvador no dia 30, ocupar a Secretaria de Educação para pedir ao governo do estado que volte atrás no decreto que cortou as verbas das universidades estaduais e ao mesmo tempo reivindicar a implantação do Plano Estadual de Assistência Estudantil.
Depois tem a reunião do Coeeg (Conselho Estadual de Entidades Gerais) da UEB, no dia 7 de abril, seguida do encontro Coneg (Conselho Nacional de Entidades Gerais) da UNE, que acontece entre os dias 8 e 10 de abril. Logo depois começa a mobilização para o Congresso da UEB, que deve ocorrer em julho.
Com informações
Vermelho Bahia
(Eliane Costa)
“Nós tivemos o PNE aprovado em 2001 com a meta de 7% para a educação, mas sua validade acabou em 2010, sem chegar à 4,5% do PIB em educação. O saldo não foi tão quantitativo em relação ao período anterior. Hoje, o governo está apresentando um novo PNE ainda com 7% para a educação e nós estamos fazendo manifestações em todo o país para pressionar o governo pela implementação imediata de 7% do PIB no PNE, mas que até 2014 chegue aos 10% para a educação. O governo precisa sinalizar com esta possibilidade”, acrescentou Meira.
Os estudantes estão reivindicando também que a educação fique fora do corte de gastos do orçamento anunciado no início do ano pelo governo federal. “O governo já cortou 10% da verba de custeio das universidades, que envolve assistência estudantil. Nós estamos ai nos apresentando nas ruas para pedir que Dilma volte atrás. O corte é contraditório com as políticas implementadas para garantir o acesso de mais estudantes pobres nas universidades, com a reserva de vagas, os novos cursos e os cursos noturnos. Isto aumenta a demanda por assistência estudantil. Se as universidades já não conseguem dar conta da demanda hoje, que dirá com os cortes”, argumenta o presidente da UEB.
A reestruturação das universidades e escolas estaduais também são pautas prioritárias para a UEB. “Esta é uma bandeira da nossa gestão à frente da UEB. Queremos retomar uma discussão mais responsável sobre os problemas das universidades estaduais. Sobre a falta de professores, os problemas com as bibliotecas, com a falta de assistência estudantil, além da implementação do Plano Estadual de Assistência Estudantil, com rubrica específica no orçamento”, disse Vladimir Meira.
A manifestação de hoje foi apenas o início de um calendário de atividades que deve movimentar os estudantes nos próximos meses. No dia 28, tem jornada de lutas na Unime de Lauro de Freitas, onde os alunos estão reivindicando redução da mensalidade e mais qualidade no ensino. No dia 29, o pessoal da UESC em Itabuna/ Ilhéus vai fazer uma jornada de lutas, com manifestações na porta da universidade para convocar os estudantes para virem a Salvador no dia 30, ocupar a Secretaria de Educação para pedir ao governo do estado que volte atrás no decreto que cortou as verbas das universidades estaduais e ao mesmo tempo reivindicar a implantação do Plano Estadual de Assistência Estudantil.
Depois tem a reunião do Coeeg (Conselho Estadual de Entidades Gerais) da UEB, no dia 7 de abril, seguida do encontro Coneg (Conselho Nacional de Entidades Gerais) da UNE, que acontece entre os dias 8 e 10 de abril. Logo depois começa a mobilização para o Congresso da UEB, que deve ocorrer em julho.
Com informações
Vermelho Bahia
(Eliane Costa)
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